Será que é tempo que lhe falta pra perceber…

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Reflexões:

🔹 Esses últimos dias têm sido bem difícil pra todos nós. Não temos tido tempo nem mesmo de digerir algumas notícias ruins, quando de repente surgem outras. Andar pelas ruas tem nos mostrado o quanto as pessoas estão com medo, uma simples sirene do carro do corpo de bombeiros ou uma viatura da Polícia já desencadeia uma crise de pânico. Através da comunicação visual percebemos o quanto há pavor e medo nos olhos das pessoas.

🔹 Nas redes sociais encontramos muitos lamentos e, de certo, com toda razão. Há um protesto coletivo da humanidade em busca de soluções. Algo que possa como num passe de mágica mudar o mundo. Temos visto muito misticismos com previsões de um ano bem difícil e respeitamos muito isso porque nem tudo há de ser explicado pela ciência psicológica ou qualquer outra.

🔹 Ainda estamos no 43° dia do ano, as coisas não estão fáceis.
Mas afinal, o que podemos esperar de tudo isso?
Há proveito diante de tantos acontecimentos catastróficos?
Pro seu desassossego dizemos que não! Não há nada que possa mudar o curso da vida ou da morte. Ambas são e devem ser encaradas como são. Como uma simples passagem. Há poetas que dizem que ela é trem bala, outros que ela é tão rara, tão rara…

🔹 Diante de tudo isso fica então para nós sobreviventes aproveitar cada instante da vida. Amar não apenas de sentir, mas de dizer com palavras e atitudes quantas vezes forem necessárias. Largar conflitos insignificantes e abraçar, beijar, marcar presença nas reuniões da família por mais complicadas que sejam.

🔹 Olhar nos olhos do teu filho(a) enquanto chama a tua atenção no meio da birra. Sabe aquela pessoa que há muito tempo você não conversa? É hora de ligar e dizer que quer vê-la e que você sente saudades. Peça perdão e também perdoe. Faça com que sua presença seja verdadeira, inteira. Largue tudo que te cause estresse, cuide da sua saúde e (sobre)viva intensamente sua passagem por esta terra, afinal, nunca saberemos quando nosso trem irá passar.

 

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Iranir Fernandes
Iranir Fernandes
Iranir Fernandes ψ - Psicóloga (CRP 05/54281), Palestrante, Escritora e Pós Graduanda em Psicologia Junguiana. Tem experiência de atendimento individual, casal e orientação de família. Trabalha com a abordagem Analítica de Carl Gustav Jung em atendimentos presenciais (Rio de Janeiro) e Online. Coautora do livro "A mulher negra e suas transições".

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